Situação atual e decisão da prisão
-
Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no dia 22 de novembro de 2025 pela Polícia Federal, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. O motivo: ele teria tentado violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Agência Brasil+2Agência Brasil+2
-
A prisão preventiva está sendo cumprida na superintendência da PF em Brasília. A cela onde ele está tem cerca de 12 m², com cama, banheiro privativo, ar-condicionado, TV, frigobar etc. Agência Brasil
-
Essa prisão preventiva ainda não equivale ao cumprimento da pena — trata-se de uma medida cautelar, ou seja, para garantir que ele não fuja ou viole as medidas impostas.
Motivos e justificativas da Justiça
-
Os ministros da Primeira Turma do STF — Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin — formaram maioria para manter a prisão preventiva. Eles entenderam que havia risco de fuga e desrespeito às decisões judiciais. Agência Brasil+1
-
Além da violação da tornozeleira, uma vigília convocada por apoiadores (chamada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro) perto de sua casa também foi citada como risco à ordem pública — a Justiça entendeu que isso poderia facilitar “eventual tentativa de fuga”. Agência Brasil+1
-
Bolsonaro justificou a tentativa de violar a tornozeleira dizendo que estava em crise de “paranoia” provocada por medicamentos — segundo ele, teve alucinações e acreditou que havia “escutadores” no dispositivo de monitoramento.
Consequências políticas e jurídicas
-
A defesa de Bolsonaro pediu que ele cumprisse prisão domiciliar humanitária, por causa de problemas de saúde e por ser idoso. Esse pedido foi rejeitado por Moraes. Agência Brasil+1
-
O senador Humberto Costa (PT) defendeu a decisão do STF, dizendo que o processo foi “justo” e ressaltou que mesmo alguém com alta popularidade política deve cumprir a lei. Senado Federal
-
Com a manutenção da prisão preventiva, Bolsonaro poderá começar a cumprir a sua condenação de 27 anos e 3 meses — pena esta resultante da condenação por participação em trama golpista.
Contexto da condenação
-
Bolsonaro foi condenado no que se chama de “Núcleo 1” da trama golpista: ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, entre outros crimes. pt.wikipedia.org+1
-
A operação que investigou parte desse esquema foi chamada de Operação Tempus Veritatis — realizada pela Polícia Federal, ela investigou oficiais militares e auxiliares do ex-presidente, com mandados de busca e apreensão.
Próximos passos / o que observar
-
A defesa de Bolsonaro não apresentou novo recurso ao STF até o prazo limite para tentar reverter ou questionar a condenação. Agência Brasil
-
O painel da Primeira Turma do STF deve manter ou revisar a prisão preventiva, de acordo com os próximos votos — mas o cenário atual indica que a custódia será mantida. Agência Brasil+1
-
Internamente, a prisão dele gera debates sobre saúde, direitos humanos (pela idade dele), risco de instabilidade política e reação dos seus apoiadores. Alguns já falam em “perseguição política”, mas há fortes respaldos jurídicos para a prisão.
-
Também vale acompanhar se haverá tentativas de negociar regime diferenciado (prisão domiciliar humanitária) ou se a execução da pena será iniciada logo.

0 comments :
Postar um comentário