Todos nós sabemos que os tubarões não são os animais mais bonitinhos e fofinhos do mundo. Mais em questão de feiura, o tubarão-duende consegue superar os demais. Nem precisamos explicar o porquê.
Não se assuste caso você nunca tenha ouvido falar deles. Essa espécie (Mitsukurina owstoni) raramente é encontrada com vida pelo homem, especialmente porque nada em águas muito profundas. É por esse motivo que os cientistas ainda não sabem muita coisa sobre esses monstros marinhos.
O primeiro registro do goblin foi em 1898, e, desde então, apenas cerca de 50 tubarões-duende foram capturados nas costas do Japão, de Portugal, do Golfo do México e da Califórnia. O último registro foi no Brasil, na costa do Rio Grande do Sul. O tubarão foi encontrado morto por um barco de pesca, no ano passado, e doado ao Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
O tubarão-duende é conhecido como um “fóssil vivo”. Antes dos pesquisadores o encontrarem em 1898, ele já havia sido visto – mas em restos fósseis. Fósseis de tubarão da espécie extinta Scapanorhynchus, datando de mais de 100 milhões de anos, mostram grande semelhança com o tubarão-duende. Acredita-se que ele é um dos tubarões mais antigos que existem. Outros peixes bizarros que são fósseis vivos são o esturjão, a lampreia, o tubarão-cobra e o peixe-agulha.
As comidas preferidas do tubarão goblin são camarões, peixes e lulas. Apesar de seu grande tamanho, ele pode avançar rapidamente e com eficácia até sua presa, por causa de seu fígado, que pode o tornar quase tão denso quanto a água. Como ele flutua facilmente, precisa fazer pouco movimento até chegar à presa.
Confira o vídeo abaixo:
Fonte: http://hypescience.com